31 julho 2005

Os projetos em fase de promoção e articulação

Os projetos em fase de promoção e articulação em diversos estágios para consolidar a INCLUSÃO SOCIAL envolvendo todos os setores e agentes na perspectiva da sustentabilidade.
LINHAS DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Projeto 1 - Portal das Águas no Varginha (Identidade e Turismo)
Projeto 2 - Cooperativa Oficina do Vidro (promoção do artesanato)
Projeto 3 - Ciclovias de Parelheiros a Colônia (primeira etapa)
Projeto 4 - Casa de memória da migração (Alemanha, Japão, Diversidade)
Projeto 5 - Inclusão Digital (buscar mais portas para a Internet)
Projeto 7 - Formação e Qualificação para a Economia Social Sustentável
Projeto 8 - Viveiro Mata Atlântica
Projeto 9 - Sistema de Conserveiros de Vias Rurais
Projeto 10 - Cooperativa de Manutenção de Vias Urbanas (base Frente de Trabalho)
Projeto 11 - Cooperativa de Coleta e Reciclagem de Resíduos Sólidos (base coleta seletiva)
Projeto 12 - Central de Cooperativa de Administração e Desenvolvimento (administração)
Projeto 13 - CENTRO de Cidadania da Mulher (Aprovado União Européia, Secretaria Participação)
Projeto 14 - Fábrica Verde (Parceria EMAE, Secretaria do Trabalho)
Projeto 15 - Agricultura em área de Mananciais (Manejo silvicultura reestruturação Casa Agricultura)
Projeto 16 - Implantação de Bibliotecas (Secretaria Cultura Estado)
Projeto 17 - Festa Anual de Parelheiros (Comissão Permanente de Eventos)
Projeto 18 - Promoção da capacidade de gestão Associações Setoriais Territoriais
Projeto 19 - Acompanhamento impactos do RODOANEL e fontes compensatórias
Projeto 20 - Aperfeiçoamento e profissionalização dos Servidores
LINHA DE PROGRAMAS PERMAMENTES
Os 5 Eixos de Governo Local
1) Turismo;
2) Economia Rural;
3) Saneamento sustentavel;
4) Inclusão Social com reciprocidade;
5) Gestão Pública Participativa.

PARELHEIROS: POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL

1-Contextualização

Convém sempre ressaltar que Parelheiros e Marsilac constitui território peculiar no contexto da metrópole paulista, tanto pelo baixo índice de IDH, distancia do centro administrativo, como pelo peculiar adensamento populacional de cerca de 8% ao ano.
Com cerca de 200 núcleo povoados (com característica de bairro), gerou um tipo de liderança voluntário ou profissionalizada que organiza as demandas ao poder público (Subprefeitura), o que é relativamente fácil devido a elevada carência.
Embora exista mobilização para reivindicar, presença constante das denominadas lideranças canalizando pedidos, o “fator comunidade” é baixo e o “capital social” é frágil, se observa o mesmo grupo presente nas inúmeras atividades:

  • São 184 membros de Conselhos Gestores de Saúde;
  • Cerca de 70 agentes comunitários de saúde;
  • Inúmeros conselheiros em Conselhos Escolares;
  • Para o Conselho Tutelar participaram 67 candidatos para 5 vagas;
  • Conseg;
  • Conselho da APA Capivari Monos.

Não existem associações de representação de categorias econômicas (empresários, comerciantes, sindicatos, etc). Só em 21 de julho, na segunda reunião promovida pela Subprefeitura, se constituiu uma Comissão Organizadora. Os partidos políticos se expressam através de assessores. Movimentos mais abrangentes surgiram recentemente, Fórum Novos, Rumos para Parelheiros, Movimento Popular de Saúde, mas as lideranças se duplicam. O Conselho Gestor da APA Capivari Monos tem tentado ser um novo protagonista com apoio do Estado.

2-Uma linha de promoção da participação

Em função das demandas constantes, se orientou realizar Plenárias com audiência aberta nos Bairros aonde emergem as demandas. No bairro a Subprefeitura expõe sua linha de trabalho e abre a escuta para os pedidos e reclamações. Ali mesmo se busca estabelecer um pacto de compromisso e é indicada uma “Comissão de Acompanhamento” em função das demandas. É estabelecido um cronograma tentativo e a Comissão passa ser a referência para a plataforma estabelecida, sempre buscando estabelecer compromissos de parte da comunidade, em tarefas como: limpeza, conservação, manutenção de praça, higiene, etc.
O desafio é criar uma referência democrática no território, que tenha iniciativa e possa se constituir em um embrião de planejamento local e informações sócio-ambiental, pois as Associações existentes, geralmente são constituídas sem sócios, de uma diretoria frágil e sem funções de planejamento ou divisão de trabalho por área como: cultura, esportes, festividades, pesquisa, etc.
A Subprefeitura está oferecendo informações sobre cursos, projetos, mas só de 20 a 30% das associações tem esta perspectiva.
A FESTA DOS 178 ANOS foi oportunidade para estimular participação em uma Comissão de Festas e estabelecer contatos de promoção de organização.

3-As atividades institucionais de promoção da participação

Mesmo com cargos congelados, sem recursos, Parelheiros, participa ativamente e inscreveu mais de mil atletas nos JOGOS DA CIDADE. Promoveu atividades do AGITA SAMPA e mobiliza vários Núcleos Sociais, promoção da participação dos idosos. Aprovou um projeto para o Centro de Cidadania da Mulher com URBI-AL.
O foco da plenária é no território e por categoria de interesse, plenária multisetorial e de todos os bairros, de lideranças de associações só tem utilidade para palanque político partidário, reforça o clientelismo instaurado, sem construir organização cidadã. A linha sempre é construir o compromisso recíproco, com responsabilidade do poder público e da comunidade.

Walter Tesch/maio 2005

PARELHEIROS: A AMAZÔNIA QUE ESTÁ AQUI

Walter Tesch (*)
A Amazônia hoje é parte da agenda global, devido a sua importância na rede de sustentação da vida no planeta. Está, portanto, inserida no circuito global de múltiplos significados e objetos das mais díspares propostas no plano internacional e nacional.
Aqui em São Paulo, menos de 40 Km da Praça da Sé, está a nossa “Amazônia”, um enclave regional com especiais peculiaridades que se destacam do conjunto da sociedade paulista, desconhecida da mesma. Trata-se dos distritos de Parelheiros e Marsilac sob gestão da Subprefeitura de Parelheiros. Uma reserva com condições naturais que ainda propicia a manutenção dos mananciais que produzem 30% da água utilizada pela metrópole, contendo restos da Mata Atlântica, constituindo-se um patrimônio ambiental que evidentemente, guarda as devidas proporções, pode ser assemelhado, no nível micro regional, a um sistema social e natural com semelhanças da Amazônia do norte do Brasil, tanto no potencial, virtudes, problemas e perspectivas.
Similar a Amazônia, na região de Parelheiros, a população se encontra entre os mais baixos índices de pobreza rodeada de um enorme patrimônio. As necessidades vitais e imediatas se sobrepõem e dificultam visualizar as necessidades vitais estratégicas, tanto da população residente como do entorno. A estrutura da propriedade fundiária, tal como na Amazônia é ambígua, com pouca transparência dificultando a defesa o manejo e uso do solo adequadamente, permitindo uma similar grilagem da Amazônia. A região tem semelhança com regiões de avanço das fronteiras, com frágil presença do Estado, estimulando diversas modalidades de ocupação, invasões, posse irregular e predatória, sem respeito ao patrimônio natural e ambiental, fonte de trabalho e vida no imediato e no futuro. Na “Amazônia Paulista”, o poder público, emaranhado em normas superpostas, ambíguas e até contrapostas, fica paralisado frente ao avanço da irresponsabilidade para com as futuras gerações e a população atual.
Na Amazônia se propõe um “congelamento do desmatamento”, nas regiões de mananciais se propõe um congelamento da ocupação desenfreada com a “invasão zero”. Como na Amazônia, a abertura de vias, equipamentos públicos empurram a fronteira da ocupação irregular, assim como, emergem debates e confrontos de interesses desde o ápice até a base da pirâmide social, como no caso do Rodoanel. Diante deste quadro só uma mobilização ampla pode sensibilizar os fatores de poder na sociedade e a opinião pública para uma efetiva estabilização de uma população regional que cresce a razão de 9% ao ano.
Lá, como aqui, o desafio imediato e cotidiano do conjunto da sociedade, dos jovens, das mulheres é gerar condições de vida digna com trabalho e renda de forma equilibrada e sustentável em base ao patrimônio ambiental local. Preservando e explorando adequadamente os recursos em condições que permitem sustentar a rede existencial da comunidade agora e no futuro.
O potencial é enorme, sem limites em vários aspectos: produção de bens e serviços da nova economia, desenvolvimento de um turismo sustentável, desenvolver um projeto de negociações de compensações nas relações estratégicas com o conjunto da metrópole, desenvolver um sistema racional de exploração da área reflorestada, do potencial de mineração. Transformar as necessidades em oportunidades. Contudo, o desafio imediato é superar os obstáculos que freiam o potencial tanto da Amazônia paulista, como da Amazônia do Norte, a carência de uma nova cultura (no sentido do cultivo das relação homem meio ambiente), de uma educação adequada, de qualificação e projetos de desenvolvimento ajustados a esta peculiar realidade. Portanto, sem o desenvolvimento de uma consciência, de uma prática e exercício da defesa da Amazônia Paulista certamente se torna difícil o paulista visualizar a defesa da Amazônia brasileira no norte.
SALVEMOS agora a Amazônia que está aqui.
(*) Subprefeito de Parelheiros, especial para o Zona Sul Notícias, julho de 2005

28 julho 2005

Subprefeitura de Parelheiros promove palestra de capacitação

A Subprefeitura de Parelheiros, através da Coordenadoria de Assistência e Desenvolvimento Social, promove neste sábado, às 10h00, a palestra "Elaboração de Projetos Sociais e Captação de Recursos".
O objetivo da palestra é fortalecer o 3° Setor local, para que o distrito de Parelheiros consiga competir no mercado de captação de recursos.
"Existem recursos, faltam bons projetos. É necessário sensibilizar as pessoas", afirma Roberta Cappellano, Coordenadora de Assistência e Desenvolvimento Social da Subprefeitura de Parelheiros.
Esta é a segunda etapa intermediária do 3° Setor na região, para apresentar projetos e propostas sociais. A idéia é capacitar as pessoas, envolvê-las, para acreditarem.
Local: Saguão da Subprefeitura de Parelheiros.
Avenida Sadamu Inoue, 5252 - Jardim dos Álamos.
Informações 5926-6500 Ramal 6731.

Diversão e Cinema com Pipoca em Parelheiros

A Subprefeitura de Parelheiros através da Coordenadoria de Assistência e Desenvolvimento Social promove neste sábado, a partir as 15h30, uma sessão de cinema infantil para diversãoe entretenimento na região.
O filme exibido "Procurando Nemo" conta a história de um pequeno peixa, que repentinamente é sequestrado do coral onde vive por um mergulhador e passa a viver em um aquário. O pai de Nemo decide partir em sua procura, tendo como sua parceria a ingênua Dory.
Além da diversão, cada criança receberá um kit de guloseimas, contendo pipoca, pururuca e doce. Também será passado um filme educativo, cujo tema é "Higiene e Limpeza Ambiental".
A sessão será gratuita e aberta ao público. Crianças têm de estar acompanhadas pelos responsáveis.

Local: Saguão da Subprefeitura de Parelheiros.
Avenida Sadamu Inoue, 5252 - Jardim dos Álamos.
Informações: 5926-6500 Ramal 6731.