30 agosto 2007

Subprefeitura Parelheiros revisa Plano Regional Estratégico
A Subprefeitura Parelheiros promoveu no dia 18 de agosto de 2007, audiência pública para revisar o Plano Regional Estratégico. O plano foi elaborado pela primeira vez em 2004. A reunião, aconteceu na sede da Subprefeitura (avenida Sadamu Inoue, 5252, Jardim dos Alamos), onde foram analisadas e debatidas as propostas de revisão do Plano Regional e da disciplina de uso e ocupação do solo. A participação na Audiência é aberta a todos os interessados, moradores da região da subprefeitura e aqueles que tenham interesse concreto e específico no local.
A Subprefeitura de Parelheiros está à disposição da população e interessados para qualquer esclarecimento e que a Praça de Atendimento junto com a Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano estão capacitadas para dar todas as informações, diariamente, sobre ao Plano Regional Estratégico.
Informações: 5296-6500 ramal 6506.

28 agosto 2007




Resgatando o fator comunidade nos 178 anos
Penso que as lideranças têm consciência do quadro anual do país e do mundo em termos de trabalhos e conduções de vida. Parelheiros têm uma população estimativa de 200 mil habitantes e um mercado de trabalho formal que não ultrapassa provavelmente 7 mil (o censo de 2000 mostrava menos de 6 mil pessoas com carteira assinada). A distância de quase 1h30 dos centros empregadores coloca um desafio para a região. Se considerarmos que no ano 2000 tínhamos 7.100 pessoas matriculadas nos equipamentos de educação, sob o controle da Prefeitura, e em 2004 eram 14.200, me vem o questionamento sobre o mercado de trabalho para estes jovens nos próximos anos. É por esta razão que chamo a atenção para a redescoberta e o desenvolvimento do “fator comunidade” e da reflexão sobre o “capital social” da região.
O “fator comunidade” é um diferencial para qualificar uma comunidade comparativamente a outras. A diferença do “fator econômico e financeiro” ou do “técnico”, é que o “fator comunidade” é a energia social que emerge e renasce da comunidade e que mostra os modos de fazer acontecer. Também de maneira parecida, mas não igual, é utilizado o termo “capital social” para comparações. Numa comunidade, o povo que habita um território possui maior ou menor “capital social” olhando-se pelo prisma do nível de educação geral e especializada, supondo que esta educação tenha a capacidade daquela comunidade de organizar, produzir e consumir. Certamente a avaliação do tema do “capital social” pode estar associado com o fato de uma empresa desejar fazer um investimento na região e querer encontrar recursos formados que não exija mais gastos para sua formação, ou seja, além do capital financeiro, de infra-estrutura e de trabalho, um investimento exige pensar no “capital social”. Uma comunidade organizada e com nível de formação tem um “fator comunidade” maior e capacidade de sobrevivência num ambiente hostil de qualidade.
Como temos afirmado em várias oportunidades, para superar as características de baixa coesão e fragilidade do tecido social, Parelheiros precisa consolidar sua identidade no cenário metropolitano. É necessário uma presença ativa das Igrejas, Associações e dos setores de interesse organizados em grande esforço de cooperação e na reconstrução do espírito comunitário. A festa de aniversário dos 178 anos, que foi organizada por uma comissão mista com participação voluntária da comunidade, do comércio e das empresas da região foi um exemplo de colaboração. As pessoas em cooperação se desenvolvem e se enriquecem umas as outras. Esta atitude de participação na comunidade está baseada em um princípio muito utilizado nas relações entre interesses e grupos, que é o princípio do ganha/ganha. A mobilização para a festa, com o desfile cívico, grupos culturais, exposições de artesãos e memória cultural, com a presença de um público, calculado em 20 mil pessoas no três dias, demonstrou que o “fator comunidade” pode construir outro futuro para Parelheiros.
Walter Tesch
" Artigo escrito por Walter Tesch Subprefeito de Parelheiros em junho de 2005 , esse e outros artigos de relevante conteúdo sobre este assuntos e coorelatos podem ser encontrado no blog pessoal dele." http://parelheirosdeaaz.blogspot.com/

24 agosto 2007


Talentos de Parelheiros


Rogério Bernardo, líder do ranking nacional amador de golfe, morador do bairro de Parelheiros, começou sua trajetória como caddie, o auxiliar que carrega os tacos dos jogadores, do Guarapiranga Golf & Country Club, continua ganhado a vida carregando tacos para outros e mora numa casa inacabada, possui mais de 70 troféus.
Chamado de Tiger Woods de Parelheiros, Rogério rejeita a comparação , mas com a roupa do golfe a associação é inevitável .
Rogério não imaginava que chegasse a ser o melhor golfista amador do Brasil, hoje com 27 anos, continua a trabalhar no clube como caddie, com tremenda dificuldade participa de torneio e treinando, pois não tem patrocínio, conta com a ajuda da família, e donativos dos sócios (equipamentos).
Saiba mais sobre Rogério Bernardo, no artigo publicado pela Revista Época.

21 agosto 2007


"AMAZONIA À 40 KM DA PRAÇA DA SÉ
por Walter Tesch

O futuro pode ser conhecido pelo que fazemos agora e aqui na Amazônia Paulistana. A grande Amazônia é um símbolo e um desafio da capacidade do homem administrar de forma sustentável um patrimônio natural. Por isso ela está na agenda global, e isso se deve a sua importância na rede de sustentação da vida, está inserida no circuito global com múltiplos significadosE a Amazônia Paulistana está a menos de 40 Km da Praça da Sé? Essa Amazônia é um enclave regional com um peculiar perfil, com certas características de periferia da metrópole e traços amazônicos. Destaca-se do conjunto das 31 regiões do município de São Paulo e pouco conhecida da grande maioria dos paulistanos, trata-se dos distritos de Parelheiros e Marsilac geridos pela Subprefeitura de Parelheiros representando 353 KM quadrados, um quarto do território da capital paulista.É uma reserva com condições naturais que ainda propicia a manutenção dos mananciais que produzem 30% da água utilizada pela metrópole. Abrigando fragmento da Mata Atlântica, constitui-se em um patrimônio ambiental que evidentemente, guardada as devidas proporções, pode ser assemelhado no nível microrregional a um sistema social e natural com potencial, virtudes, problemas e perspectivas parecidas com as encontradas na Amazônia.A semelhança da Amazônia Paulistana com a grande Amazônia vai mais além. É de certa forma uma amostra do Brasil. Seu enorme patrimônio de riqueza natural abriga uma população com os mais elevados índices de pobreza. Na Amazônia Paulistana temos: uma baixa densidade demográfica (menos de 8% por KM) e a maior taxa de transferência demográfica desde outras regiões da cidade (8.5% ao ano). Reforça seu perfil a presença de duas aldeias indígenas; convivendo com a Mata Atlântica, Parelheiros abriga 5% de mata exótica (pinus e eucalipto). Uma economia de minérios expressa nas Minas de Caulim e Areia. Tem a maior rede hídrica do município, enorme potencial de aqüicultura e potencialidade de cobrança de compensação pela produção de água, na esteira de Lei de Cobrança da Água e está inserida em três bacias hidrográficas do município. Esta Amazônia tem estrutura fundiária, tal como a outra Amazônia, a do norte, ambígua, com pouca transparência dificultando a defesa o manejo e uso do solo de forma adequada, permitindo e facilitando a grilagem. Outra semelhança com regiões de expansão de fronteiras é a frágil presença do Estado. Embora uma diversidade de órgãos, diretrizes, normas e planos superpostos intervenham na região, terminam por provocar paralisia das iniciativas construtivas. As diversas modalidades de ocupação, invasões, posse irregular e predatória, sem respeito ao patrimônio natural e ambiental que pode ser fonte de trabalho e vida no imediato e no futuro. Na “Amazônia Paulistana”, o poder público, emaranhado em normas superpostas, ambíguas e até contrapostas fica paralisado frente ao avanço da irresponsabilidade para com as gerações presentes e futuras. Na Amazônia se propõe um freio ao avanço do desmatamento, “nas regiões de proteção aos mananciais, da Amazônia Paulistana, se propõe o freio à ocupação com “invasão zero”. Como na Amazônia, em Parelheiros a abertura de vias, extensão do transporte, instalação de equipamentos públicos empurram a fronteira da ocupação irregular. Também emergem debates e conflitos de interesses desde o ápice até a base da pirâmide social, como a questão da passagem do RODOANEL, uma espécie de “transamazônica local”. Os grandes capitais e o comercio reivindicam “alça de acesso” e os das nossas duas Aldeias Guarani exigem a ampliação do seu território. À essa Amazônia Paulistana não falta, também, a mais importante ferrovia do Estado que atravessa seu território transportando a riqueza agrícola do interior paulista para o Porto de Santos.A Amazônia Paulistana não tem cidades perdidas, ou lenda do El Dourado, mas carrega também, uma aura de mistério. É um portal de espiritualidade.Ali existe a maior concentração de equipamentos espirituais ou sede de grupos de filosofias espiritualistas do município de São Paulo. Começando pelo Solo Sagrado da Igreja Messiânica a espaços do Santo Daime, passando por grupos ufologistas. Circulam na região teses que afirmam ser a Cratera de Colônia, que resultou da queda de um corpo celeste a cerca de 34 milhões de anos, um ponto de densidade magnética e passagem de discos voadores.A Amazônia Paulistana com suas duas represas enormes, com áreas amplas e verdes, com temperaturas médias abaixo das registradas no resto do município tem enorme vantagem competitiva em relação à grande Amazônia para construir uma economia sustentável de novo tipo. Está próxima de um grande mercado consumidor e pode se transformar em uma região de investimentos em lazer, esportes e recreação, gerando um turismo sustentável, para a maior metrópole da América Latina. Uma metrópole cuja população foge desesperada em busca de recreação e lazer a razão de 1700 000 (um milhão e setecentos mil) veículos no carnaval de 2007 e a cada feriado prolongado. Para isso é necessário superar o “modelo clássico” de gestão publica na metrópole. Superar a tendência de solução parcial das necessidades vitais e imediatas que se sobrepõem e dificultam visualizar as necessidades vitais estratégicas, tanto da população residente como do habitante da metrópole. Essa perspectiva coloca na agenda um enorme potencial de investimentos imobiliários de alto nível o qual além de estabilizar a região de mananciais gerará postos de trabalho de manutenção e serviços para a atual população residente, desde que cresça a taxa razoável de 1.6% ao ano. Este quadro exige plano integrado e uma mobilização ampla que sensibilize a opinião publica e os atores com poder na sociedade paulistana para uma efetiva estabilização da ocupação e expansão populacional sobre os mananciais.Nesse quadro é que se desenha um modelo de desenvolvimento de novo tipo, de uma nova economia em região de proteção aos mananciais, manejo racional das florestas exóticas já existentes e outros recursos naturais ainda inexplorados com outra racionalidade. Não se pode esquecer-se das negociações de compensações e mitigações com o conjunto da metrópole. Contudo, o desafio imediato é superar os obstáculos que freiam o potencial tanto da Amazônia Paulistana, como da Amazônia do norte, a carência de uma nova cultura (no sentido do cultivo das relações homem meio ambiente), de uma educação adequada, de qualificação e projetos de desenvolvimento ajustados a esta peculiar realidade. Portanto, sem o desenvolvimento de uma consciência, de uma prática e exercício da defesa da Amazônia Paulistana certamente se torna difícil o paulistano visualizar a defesa da Amazônia brasileira no norte. SALVEMOS agora a Amazônia que está aqui."
O ARTIGO ACIMA FOI ESCRITO POR WALTER TESCH EM 18-04-2007, E É UM DOS MUITOS SOBRE PARELHEIROS QUE SE ENCONTRA NO BLOG: http://parelheirosdeaaz.blogspot.com/2007/04/amazonia-40-km-da-praa-da-s-o-futuro.html

16 agosto 2007


Esclarecemento da população sobre Operação Defesa das Águas

A Subprefeitura de Parelheiros ao longo do ano vem promovendo encontro de esclarecimentos públicos a grupos de atuação no território, com objetivo de informar a população e lideranças sobre a Operação Defesa das Águas das suas principais ações, e das principais medidas de fiscalização integrada, como a criação da Guarda Ambiental e da importância que a região de Parelheiros tem para a produção de água que abastece a metrópole paulista. A Subprefeitura continua nesse processo incansável de esclarecer a população local para que demolições não aconteçam como foi o caso da construção que foi desfeita no ultimo mês de julho de 2007 dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos Localizada no Km 47, a edificação era de alvenaria e já tinha paredes prontas. A Guarda Ambiental mantém uma vigilância diária para evitar novas ocupações no local. Essa ação é baseada da Operação Defesa das Águas que tem como objetivo evitar a ocupação irregular e proteger áreas de mananciais

06 agosto 2007


Parque na Cratera

O Parque Natural da Cratera foi criado desde o dia 11 de junho de 2007. É a primeira Unidade de Conservação de Proteção, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari- Monos. A cratera é resultado do choque de um meteorito há 36 milhões de anos. Lá fica Vargem Grande, que concentra a maior população da região com certa de 30 mil pessoas.

02 agosto 2007


Encontro esclarece população sobre Operação Defesa das Águas

A Subprefeitura de Parelheiros continua com o processo de esclarecer a população sobre Operação Defesa das Águas, no ultimo dia 24 de julho, na sede da subprefeitura realizou-se,reunião de esclarecimentos sobre a Operação Defesa das Águas e suas principais ações. Participaram cerca de 50 pessoas, representantes dos bairros Jardim Progresso, Vargem Grande, Nova América, Balneário São José, Marsilac, Km 47 e Jardim Santa Terezinha.
Durante o encontro, técnicos da Subprefeitura fizeram uma apresentação da Operação Defesa das Águas, expondo as principais ações e resultados, a composição dos comitês gestores que envolvem Secretarias Municipais, Estaduais e Subprefeituras, das principais medidas de fiscalização integrada, criação da Guarda Ambiental e da importância que a região de Parelheiros tem para a produção de água que abastece a metrópole paulista.
O principal assunto abordado pelos moradores foi sobre a demolição de casas habitadas e como vai ficar a situação dessas famílias. Os técnicos da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (CPDU) deixaram claro que remoções serão feitas nos locais que ocupam irregularmente as faixas de Áreas de Proteção Permanente (APP) e aquelas moradias que foram edificadas em cima dos córregos.
Além disso, foi lembrado que cada caso está sendo estudado, pois envolve um número muito grande de pessoas que moram nesses locais. “A Prefeitura estuda soluções para dar destino a essas famílias. A alternativa habitacional será apresentada a médio ou longo prazo”.
Durante a reunião também foi explicado o que significa uma região estar “congelada”, as quatro primeiras áreas que já estão: Balneário São José, Vargem Grande, Papai Noel/São Norberto e Recanto Campo Belo, como está sendo feito o monitoramento dessas e outras áreas pelo efetivo da Guarda Ambiental e o que pode ou não ser feito dentro de áreas de mananciais.
Os moradores foram alertados sobre a distribuição de boletins informativos que está sendo feita em vários bairros, para que as pessoas não construam em loteamentos clandestinos.
A Subprefeitura de Parelheiros deixou claro que está à disposição para qualquer esclarecimento e que a Praça de Atendimento junto com a Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano estão capacitadas para dar todas as informações, diariamente, sobre a Operação.
Após o atendimento, a população saiu orientada sobre os procedimentos e a amplitude da Operação Defesa das Águas. Desde o lançamento da Operação, em 23 de março, a Subprefeitura já informou nove mil moradores.