10 maio 2006

A história de Parelheiros


Os distritos de Parelheiros e Marsilac constituem a maior área territorial das 31 subprefeituras de São Paulo. São 353 Km² ricos em recursos naturais: água límpida, florestas e ar puro - um verdadeiro patrimônio ambiental da metrópole paulista.
A região produz 24% da água que São Paulo precisa para as atividades industriais, de lazer, agricultura e abastecimento público. Essa porção de território é tão importante que está protegida por várias leis federais, estaduais e municipais.
O conjunto de matas e os trechos de terra permeáveis à penetração do solo sem moradias criam um ambiente favorável ao aparecimento de riachos e olhos d’água que acabam por formar as represas Billings e Guarapiranga.
Segundo pesquisas recentes, entre os anos de 1990 e 2000 houve um crescimento significativo de população na região: saltou de 61.586 moradores para 111.240, dificultando, por um lado, o planejamento do poder público em oferecer melhores condições de transporte, saneamento, habitação e trabalho e, por outro, prejudicando a produção de água.
Hoje, estima-se para a região 150.000 habitantes, exigindo da Prefeitura e da própria população um grande cuidado na forma de ocupar o terreno com construções, de forma que não se prejudique a rede hídrica.
A posse do território começou com a chegada de 94 famílias alemãs em 1829. O nome Parelheiros também tem origem germânica: os primeiros habitantes costumavam fazer corridas com um tipo de carruagem, e daí deriva-se a denominação.
Seguiu-se a colonização japonesa na década de 50 que desenvolveu a agricultura, transformando os distritos de Parelheiros e Marsilac na maior área agrícola de São Paulo.
Além dos moradores de 90 bairros, há duas aldeias indígenas: Pyau (Krukutu) e Tenondè Porã (Morro da Saudade), de um subgrupo guarani com cerca de mil pessoas, que moram na estrada da Barragem.
A região, por suas características rurais, apresenta um grande potencial turístico, com condomínios residenciais, trilhas, passeios a cavalo, cachoeiras, centros espirituais, casarios, cemitérios - um deles com mais de 200 anos, além de estações férreas com planos de reativação dos trens de passeio.

Nenhum comentário: